Cerca de 400 artistas estiveram na lona Creser e viver na Praça 11 centro do Rio de Janeiro para discutir a criação do Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Profic), conhecido popularmente como reforma da Lei Rouanet.
Estavam presentes o Ministro da Cultura Juca Ferreira e da secretária de cultura da Cidade, Jandira Feghali. Também compareceram secretários de outros municípios, como Mesquita, Queimados, Duque de Caxias, Nova Iguaçú, São Gonçalo, Seropédica e Belford Roxo. Além de representantes da Funarte, UNESCO, ALERJ, Fase (Federação dos Órgãos para a Assistência Social e Educacional), e grupos como como Teatro de Anônimo, Intrépida Trupe, Crescer e Viver, Off-Sina, As Marias da Graça, ONG´S, e diversos circos tradicionais do Rio de Janeiro.
O ministro, que defende a implantação de novas políticas de incentivo à cultura, demonstrou números do IBGE, que, segundo ele, ressaltam a necessidade da reforma. “Cerca de 14% dos brasileiros vai ao cinema uma vez por mês, 92% nunca entrou em um museu e cerca de 93% nunca foi a uma exposição de arte. Vivemos um apartheid cultural”.Ao falar, também, sobre as falhas na lei atual, Juca Ferreira garantiu que apenas uma minoria de produtores do eixo Rio-São Paulo consegue captar os recursos disponibilizados pela Lei Rouanet.
“É um jogo de cartas marcadas. Cerca de 3% dos que têm acesso aos incentivos detêm mais da metade de todo o dinheiro. E estamos falando de um total de R$ 1,3 bilhão”,
Esperando que bons ventos sejam bons para a Cultura cicense que dias melhores virão.
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