terça-feira, 23 de março de 2010

Era um vez na tv (A cobetura as Enchentes do Rio de Janeiro em 1966 pela Tv Globo)

Era o ano de 1966 o Rio de Janeiro sofreu em cinco dias um fortes chuvas que  deixaram mais de 100 mortos e 20 mil desabrigados, a Tv globo sobre o comando de Walter Clark  fez em grande cobretura sobre as enchentes.

As equipes da Globo foram para as ruas carregando câmeras Auricom e captando as imagens da tragédia e da dor dos cariocas. Motoqueiros levavam para a emissora os filmes, que imediatamente eram revelados e exibidos.
-Com a cobertura da enchente, a TV Globo, que desde a estréia apresentava baixos índices de audiência, conquistou o Rio de Janeiro. Ao se transformar na voz que lutava pela recuperação da cidade, a emissora ganhou de vez a simpatia da população carioca, conseguindo um espaço até então dividido pela TV Tupi, a TV Rio e a TV Excelsior.

A chuva forte arrebentou as tubulações que drenavam as águas do rio dos Macacos, que transbordou, destruindo várias casas perto da TV Globo, no bairro do Jardim Botânico. Walter Clark não perdeu tempo: posicionou duas câmeras diante da emissora e, dali, Hilton Gomes passou a comentar os fatos ao vivo.


- A Globo não se limitou a mostrar os fatos. Promoveu também uma ampla campanha comunitária. Os estúdios do Jardim Botânico foram transformados em central de recolhimento de doações para os desabrigados. Já no primeiro dia, não havia mais lugar para armazenar as toneladas de remédios, mantimentos e cobertores que chegavam.
 O jornalista Armando Nogueira recorda: No Jardim Botânico tinha uma queda dágua que passou a ser a imagem-símbolo da enchente. A câmera que Walter Clark mandou instalar na Rua Von Martius sede da emissora) , apontando para a queda, ficava ligada dia e noite. Era como a imagem-padrão da Globo. Eu trabalhava na TV Rio. Mas a nossa referência se ia continuar chovendo era a cachoeira da Globo

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