sexta-feira, 24 de abril de 2009

Era uma vez na tv ( "O direito de nascer " 1 versão 1964 a 1965)


Amigos munta gente já Chorou a ver a primeira versão da novela "O direito de nascer" em 1964 na tv Tupi e na tv Rio.

O original de Felix B. Caignet teve adaptação de Thalma de Oliveira e Teixeira Filho, dirigida por Lima Duarte e José Parisi.

Na sociedade moralista de Havana, capital de Cuba, no início do século XX, a jovem Maria Helena engravida do noivo Alfredo e, diante da recusa do rapaz em assumir o filho, torna-se mãe solteira. A criança será alvo do ódio do avô, o poderoso Dom Rafael. Após o nascimento, temendo as represálias do velho, a criada negra Dolores foge com o bebê, que batiza como Alberto. Depois disso, desgostosa, Maria Helena se recolhe a um convento, e passa a atender por Sóror Helena da Caridade. Sempre fugindo, Dolores cria o menino e ele, já crescido, forma-se em medicina. O destino leva Alberto à família que desconhece, para desespero de Mamãe Dolores. Albertinho se apaixona, sem saber, por sua prima Isabel Cristina, e acaba salvando a vida do avô que o amaldiçoara no passado.

Antes de ser adaptada para a televisão no Brasil, já tinha sido sucesso no rádio na dácada de 50.
Demonstrando a falta de organização que havia na televisão brasileira na época, O direito de nascer foi produzida pela TV Tupi de São Paulo e pela TV Rio do Rio de Janeiro. Nesta cidade concorrendo com a própria TV Tupi carioca, um contrasenso.
As tevês Tupi carioca e paulista tratavam-se como concorrentes, cada uma com suas próprias produções. A Tupi carioca recusou-se a co-produzir a novela. Essa mesma rivalidade se deu mais tarde na formação da Rede Tupi, onde deveria se definir a cabeça-de-rede: Tupi SP ou Tupi RJ.
A novela transformou os atores em grandes astros. O último capítulo foi transmitido ao vivo do Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e no dia seguinte, do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

O ator Henrique Martins, que em 1964 vivia Alfredo, na versão de 1978 retornaria, mas com outro personagem: Ricardo, marido de Dorinha, a irmã da Sóror Helena.
O sucesso da personagem Isabel Cristina foi tanto, que após a novela a atriz Guy Loup trocou o nome para Isabel Cristina por algum tempo.
Estima-se que o último capítulo, no qual Mamãe Dolores (Isaura Bruno) revela para Albertinho Limonta (Amilton Fernandes) quem são seus verdadeiros pais, teve 1,5 milhão de telespectadores.
Não existe mais nenhum capítulo da novela. Tudo foi apagado e o que restou foram apenas imagens do encerramento no Maracanãzinho em agosto de 1965.
No elenco desse sucesso estavam.
Guy Loup .... Isabel Cristina, Amilton Fernandes .... Albertinho Limonta, Nathália Timberg .... Maria Helena de Juncal (sóror Helena da Caridade), José Parisi .... dom Jorge Luís, Luiz Gustavo .... Oswaldo e muntos outros.
teve um segunda versão em 1978 na rede tupi e em 2001 pelo SBT.


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