Era apresentado pela atriz Célia Biar e pelo lutador de luta livre Ted Boy Marino, sob a direção de Augusto César Vannucci. A idéia do projeto partiu de Max Nunes e Haroldo Barbosa. Dois gênios na arte do entretenimento.
Célia Biar entrava em cena puxada por um homem fantasiado de gato branco, em analogia ao gato Zé Roberto que a atriz trazia no colo ao apresentar as famosas “Sessões das dez”.
Aliás, foram estas sessões que a projetaram na TV, onde ela aparecia sempre com uma longa piteira na mão e o gato angorá no colo - o famoso Zé Roberto -, que costumava tomar calmantes para enfrentar as luzes do estúdio. A fórmula, criada por Walter Clark, tinha o objetivo de levantar a audiência da Globo. Assim, durante dois anos, “a mulher do gato” fez grande sucesso.
Curiosidade: Célia tinha horror a felinos, foi então que os produtores tiveram a idéia de fazer a brincadeira do gato com ela, na abertura do programa. O mais cruel é saber que o pobrezinho do gatinho tinha sempre que tomar calmantes para enfrentar as luzes, o barulho do estúdio e o nervosismo da atriz diante dele, como lembrou Walter Clark em seu livro, “Campeão de audiência”. Dai a brincadeira do gato na abertura do “Oh! Que delícia...”.
O programa tinha 30 minutos de duração eram exibidos, entre outras atrações, números musicais e circenses. Havia ainda brincadeiras, como o Jogo dos sete erros, que distribuía prêmios aos telespectadores. Esse quadro contava com a presença de atores das novelas da TV Globo, como Emiliano Queiroz. Entre as atrações de Oh, que delícia de show, apresentou-se a transmissão do II Festival Internacional de Circo, diretamente do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Um passeio ao Jardim Zoológico com o grupo The Fevers; e o homem que suportava o peso de um carro sobre o corpo.
Que era um show de variedades, com números musicais e até apresentações circenses. O circo esteve muito presente no início da programação da Globo.
Também tinham brincadeiras como, por exemplo, o “Jogo dos sete erros”, que distribuía prêmios aos telespectadores. Esse quadro contava com a participação do elenco da emissora, como Emiliano Queiróz, Glória Menezes, Tarcísio Meira, Moacyr Franco, entre outros.Para o produtor Ruy Mattos, o diretor Augusto César Vannucci foi um dos precursores na utilização da linguagem dos clipes musicais, ao gravar um especial com o músico Pedro Mattar para o programa. Na ocasião, alugou-se um piano de cauda e foram gravadas cenas em diversos pontos da cidade do Rio de Janeiro, como no Pontal do Leblon, no Parque da Cidade, na Quinta da Boa Vista e na Praia do Flamengo. Ruy Mattos ressaltou ainda as dificuldades enfrentadas pela produção para transportar as pesadas câmeras utilizadas na época, e as fitas de duas polegadas que usavam.
Esse programa foi um dos primeiros shows da emissora gravado no auditório da TV Globo-Canal 4, na Rua Von Martius, 22, no Jardim Botânico. Começava a nascer a Rede Globo de Televisão.
2 comentários:
Nooooossa, vou me entregar agora......mas tenho na memória a vinheta do programa:Ahhhhh que delíciaaaa de showwwww...sonorizado e tudo!kkk...valeu André
Especial
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